quarta-feira, 30 de maio de 2012

- Especial, Os grandes filmes da minha vida. #➄ Trainspotting


"Escolha uma vida, escolha um emprego, escolha uma família, uma carreira, uma televisão bem grande, máquina de lavar, carros, cd player, abridor de lata elétrico... por que eu ia querer isso? preferir não ter uma vida, preferir ter outra coisa! E os motivos? Não há motivos, pra quê motivos se você tem heroína?"

Eleito o melhor filme britânico em 25 anos, drama, dirigido por Danny Boyle e com roteiro baseado em um livro homônimo de Irvine Welsh.

Versões ♫♩♫♭♪♯♬♮♫♩♫♭♪♯♬♮♬♪♫


Musica  >>> Espumas ao vento
Interprete >>> Elza Soares
Original >>> Fagner ( Composição - Accioly Neto )

A vaidade...


A vaidade é um sentimento perigoso, derrubou lucifer e uma terça parte dos anjos, cuidado!



segunda-feira, 28 de maio de 2012

O travesti.



Faz um tempo eu quis postar este texto aqui. Esta verdade, esta maravilhosa e inteligentíssima visão do travesti. Mas nunca encontrei... Até esta manha. Lembro que o tema na época, foi o auge do envolvimento do jogador Ronaldo (fenômeno) com a travesti Andréia Albertini. 

O Travesti, nas palavras e na voz do "Fodastico" Arnaldo Jabor.

Como escrevi uma vez, os travestis são centauros urbanos, duas vidas num corpo só, não confundi-lo com a caricatura da “drag Queen”, o travesti tem orgulho de ser quem é, ele não é uma decaída, ele é a afirmação de identidade, ele não é da área rural, ele é da área artística, há algo de clone no travesti, pois eles nascem de si mesmos, quem está nu ali na esquina? é o homem ou a mulher nele? o que oferece o travesti ao homem que o procura? a chance de ser a mulher de uma mulher. O travesti não é simples e doce, há um lado criminal no travesti, ele tem coragem de ser duplo, tem coragem de viver o terror e glória no centro da madrugada, o homem que se casar com a prostituta se acha um bem feitor, que humilha a mulher que ele salvou, o travesti nunca será grato a você, você é que terá de agradecer, o travesti não dá uma boa esposa, você poderá virar esposa dele, querida já lavei sua minissaia de oncinha. O travesti tem algo de Cowboy, corajoso como um Jon Wayne de biquíni e fio dental, você passa no carro e vê uma Marilyn de botas no meio dos faróis, e lá se vai o pai de família perdido de loucura, o travesti é um fenômeno que nos fascina porque assume a verdade da sua mentira.


domingo, 27 de maio de 2012

SMS's


Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. 
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. 
Se achar que precisa voltar, volte! 
Se perceber que precisa seguir, siga! 
Se estiver tudo errado, comece novamente. 
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a. 
Se perder um amor, não se perca! 
Se o achar, segure-o!


Fernando Pessoa.
...Eu gosto de você...





sábado, 26 de maio de 2012

Versões ♫♩♫♭♪♯♬♮♫♩♫♭♪♯♬♮♬♪♫


Musica  >>> Não serve pra mim
Interprete >>> Marisa Monte
Original >>> Roberto Calos.

RETRATAÇÃO - Trying to apologize!




     TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 2012...

Veio aqui, um leão ( Eu ) pomposo, rugir e reclamar uma suposta injustiça... E reclamou, e rugiu feroz. Munido de argumentos plastificados, mas, convictos e coerentes. Basta ler o texto "Só porque a pátria mãe gentil foi estuprada, Me Fuderam com a nota da redação! - Agressividade coerente, esperta, inteligente e saudável." Para saber do que estou falando.

     De fato, Eu não estava errado! Meu texto não era ruim. Por outro lado, É fato incontestável que a Professora também não estava errada. Fui tão leviano... devo desculpas... Alias, não devo mais, esta divida já foi paga, e com orgulho venho dizer que aprendi a lição! E com mais orgulho hoje digo: Obrigado Professora!


A balburdia era toda em volta da "linguagem agressiva" utilizada na redação, Pode ser feito? PODE! mas, NÃO É RECOMENDADO, pois corremos o risco de ser mal interpretado pelo corretor. A dica é ser politicamente correto, sem ser SENSO-COMUM-DA-PORRA, ( Veja como aflora a minha agressividade, é natural! não existe o que fazer para deter. ) em outras palavras, SEJA AGRADÁVEL!

O pomposo Leão, agora não passa de um gatinho manhoso e cagão. Estudei a estrutura básica ( BÁSICA ) de uma redação, e quando a professora disse: - Não utilize ponto de interrogação na conclusão.
Ela se referia totalmente ao ponto final, a conclusão de fato, no caso do meu texto reflexiva. E isso pode? NÃO PODE! você conclui e pronto. sua visão ou o resultado de suas exposições. não se deve dar margens a reflexões... refletir e gerar especulações, duvidas, contradições, outros resultados... Com isso não temos uma conclusão. Refletir, refletir, refletir e nunca concluir. foi mais ou menos o que fiz. ( Miauh miauh... -Na caixinha de areá ).


De qualquer forma, ESQUEÇA SUAS OPINIÕES INTIMAS! E seja uma pessoa que você não seria no seu cotidiano ( Falo por mim, e isso é o obvio ululante. ): Agradável, igrejinha, conciliador e etc.

Não esquecerei jamais, que numa redação, o corretor não vai dar muita importância ao conteúdo ( Porém, é o obvio ululante que coerência ao tema é de vital importância. ), Existe uma preocupação maior com a estruturação das ideias, o SENSO-COMUM-DA-PORRA ( É espontâneo, não posso reprimir essa agressividade marginal minha. é quase um traço marcante da minha personalidade. ) costuma perseguir as ideias fortes, hoje entendo que, nos limites da redação não há espaço suficiente para defender suas opiniões intimas. Por isso, deve se preferir o arroz com bife ao invés do scargot. E que, em relação a figura de linguagem que utilizei, foi mais uma "CAGADA" ( OOPS!... I DID IT AGAIN ) , de fato, as figuras de linguagem são ferramentas muito rebuscadas da Língua, "requintadas" não combinam com a objetividade de uma redação. OBJETIVIDADE, É ESTE O PONTO. Então... Me desculpe, eu errei E obrigado, eu aprendi!





Agradecimento: F.H.D.

- Especial, Os grandes filmes da minha vida. #➃ Bridge To Terabithia ( Ponte Para Terabitia )




"Feche os olhos, mas deixe a mente aberta."

É uma obra literária infantil sobre amizade. Escrita por
Katherine Paterson

Lições...

APRENDI COM Shakespeare...


Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. 

Aprendi que não importa o quanto certas coisas sejam importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e eu jamais conseguirei convencê-las. 

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando. 

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho. 

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. 

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. 

Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. 

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. 

Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. 

Eu aprendi... que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro. 

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso. 

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. 

Aprendi que numa briga eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. 

Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também. Isso faz parte da vida. 

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. 

Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. 

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. 

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. 

Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.


William Shakespeare



terça-feira, 22 de maio de 2012

Só porque a pátria mãe gentil foi estuprada, Me Fuderam com a nota da redação! - Agressividade coerente, esperta, inteligente e saudável.



A professora pediu aos seus alunos uma Redação, Uma "crítica" disse ela...

Se tem uma coisa que tenho orgulho em mim é a expressividade das minhas palavras, de como emprego com coerência um contexto histórico e/ou literário (De meu conhecimento)  em minhas escrituras, de como dou força e sentido,tudo bem, as vezes, sentido, ( Risos ) em meus textos, que gosto de chamar de "Minhas coisas".

Dumbledore. - "Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia."

Uma simples Redação, Uma sala com pouco mais de 30 alunos, menos que 35... Quase um mês se levou para corrigir todas.

Foram corrigidas...

Me senti inferiorizado. De veras aquela sub-nota perturbou-me e não deixei de pensar sobre. Uma simples redação, nível ensino médio, onde a professorinha da o tema com o primeiro paragrafo completo, e eu me FU**... hahaha Mas quem estou pensando que sou? Acho que a minha obsessão pelo Nelson, tudo isso, esta me subindo a cabeça, quem realmente penso que sou? Carlos lacerda, da Graças a Deus falecida UDN? Com suas criticas ferrenhas, vorazes, insanamente ferozes e violentas a Getúlio? DEUS, Quem penso que sou? O Escritor cronista da rede globo de televisão, o fodastico Arnaldo Jabor? 

Já escrevi sobre um critico que me apareceu um certo tempo atras, um crítico bem chato, rabugento e que bota defeito em tudo. Mas, como já disse, compreendo, um crítico que se preze não pode achar nada bom. No máximo correto, caso contrário, ele não é um.
O fato é, que percebi que a Professora de Gramaticá e literatura, também assume-se neste papel, de critico. Ela é de fato uma critica convicta. 



Voltando a redação...

O polemicá dominou-me por completo por culpa desta frase que escrevi:

"E assim, A pátria mãe gentil é estuprada, violentada e sem pudor ético moral tem seus recursos naturais explorados, ABUSADOS." 

Como um jurado desses programas de Reality show onde se procura um cantor, como o "Ídolos" da rede record, não, melhor, como os jurados do "Qual é o seu talento" do SBT. Ela me veio com o seguinte:
- Você escreve bem, mas, SUAS PALAVRAS SÃO AGRESSIVAS, tente suavizar ( Ela escreveu "suaviSar", Se é para criticar...  ) as palavras e não use figura de linguagem.

Depois me veio com:
- Não use a primeira pessoa.

E antes reclamou o fato das minhas "" estarem presentes em demasia, segundo ela. Nem eram tantas assim ( Risos ) ...

E Argumentou também: NÃO USE INTERROGAÇÃO NA CONCLUSÃO!
Para esta frase:

"Será, talvez um dia loteada a nossa querida Amazonia? Ironia? NEM TANTO!"

Será que ficou tão difícil assim, entender o sutil sarcasmo desta frase? Será que fui realmente miserável e infeliz neste texto? Será que ela não viu o ponto de exclamação logo depois da palavra TANTO ? Hein? Hã? NÃO? OH GOD WHY? 

Estas e outras foram as criticas a minha humilde mas, não tão ruim "redação". ( Redação humilde, Opinião de Leão! ) 

Pois bem... Tudo, não passaria de um "recalque" meu em não aceitar a nota medíocre. Porem, um outro aluno sofreu o mesmo, Criticas bastantes semelhantes. O argumento principal da Professora era: ESSA LINGUAGEM ESTA AGRESSIVA. e la se vai um ponto para o beleléu... Não vi a redação de meu colega de classe... mas sei que nela estavam escritas frases inocentemente como: "Os que não sucumbirem a preguiça, terão que trabalhar." e palavras como "vadios"... 

Pois bem... Professora, Entenda...
O tom da crítica pode ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.
Assim como eu entendo que os "Críticos", como os críticos em geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos "criticados".

Critica, Professora, ao meu ver é ( Creio que estudiosos concordarão. )  um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e/ou negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.
No que me cabe o julgamento da minha tão singela redação, dei-lhe informações e opiniões, e se dei opinião é o obvio ululante que vai estar em primeira pessoa do singular, Quem é o critico? EU! LOGO... Quem critica sou EU, quem opina sou Eu.

Quero deixar claro que, não estou por detratar o trabalho da professora, Vale muito a pena deixar grifado, em negrito e em letras maiusculas que, ELA É UMA EXCELENTE PROFESSORA! Apenas acho, que, foi cometido o "delito", um equivoco com meus pontos. ( Dramatizei, Risos. )
No final das contas, de toda essa Resenha-crítica abobalhada, sabemos que,
É um toma lá da cá.

eu critico
tu criticas
ele/ela critica
nós criticamos
vós criticais
eles/elas criticam.


domingo, 20 de maio de 2012

Obsessão.


Se tem uma coisa que gosto do Nelson é sua obsessão. Ele não tinha nenhuma vergonha de ser obcecado por determinados assuntos e repeti-los sem nenhuma vergonha na cara. Como o próprio Nelson dizia, ele poderia ficar um ano falando do comício de 1º de maio, poderia fazer um tratado sobre a passeata, um livro, um quadro. Um assunto não acaba para Nelson, leiam em suas próprias palavras: “E de fato, sou um homem de fixações inarredáveis. Insisto em assuntos e figuras de nossa época, com uma pertinácia quase doentia”. E eu tenho obsessão pelo próprio Nelson. Leio ele, interpreto ele, penso no que ele fez, E no momento, no pouquíssimo tempo que me resta fora de minhas obrigações, vasculho toda sua obra, de fato é doentio minha fixação pelos brilhantes textos do Nelson.


O mais trágico desta obsessão é que não tenho um traço do Nelson. Nada em mim lembra o Nelson, é um destes paradoxos incríveis. Nem mesmo o Meu Único Leitor disse pra mim ao menos uma vez, que lembro o Nelson, ninguém me disse isto, nem mesmo ele. Nem mesmo eu reconheço algo em mim que seja do Nelson. E quando falo algo em mim que lembre o Nelson, Obviamente me refiro na forma de escrever, na expressão e na força das minhas palavras, Pois é o obvio ululante que no físico eu Sou de Plutão e Nelson de Saturno. Para todos não tenho nenhuma semelhança com ele. Como explicar que minha obsessão é o Nelson? Um escritor que me fascina tanto, mas ao mesmo tempo não consigo transferir nada desta admiração para o papel. Sorrio como o Nelson, sou sarcástico como o Nelson, de fato tenho obsessão pelo Nelson, mas isto não se traduz em fatos concretos.





O Nelson me lembra o "Narciso" ( Prefiro não revelar o nome, então vou chama-lo assim; Narciso, Todos sabem quem foi Narciso certo? mitologia grega.). Um jovem bonito, de poucas palavras e de poucos olhares. O fato é que não me curei até hoje desta obsessão, lembro do Nelson e lembro de "Narciso". Tenho obsessão pelos dois, um me traz prazer o outro desgosto e dor. No entanto, um está terrivelmente associado ao outro. Algo como prazer e dor. "Narciso" não me quis, nem mesmo prestou atenção em mim. Este episódio me deixou de orgulho ferido e nunca aceitei o fato de que ele nem mesmo conversou comigo a respeito, sobre nos dois, nem por quinze minutos.


Além de estar obcecado por Nelson sou um defensor das minhas opiniões. A minha opinião é como um filho meu e como bom pai, que sou. Não deixo as minha crias desamparadas, quanto maior forem as críticas às minhas opiniões. Com mais afinco vou defende-las. Ao fazer isto, tenho um pouco de mim o suicida. Já disse que não há nada mais mentiroso, do que uma carta de um suicida. É com certeza, o documento mais falso que há no mundo. Mas a palavra 'suicida', vai além de um corpo estirado ao chão. Neste caso falo das pessoas de opiniões próprias. Especie cada vez mais em extinção no mundo. Hoje em dia, há uma série de coisas que pensam por você, televisão, faculdade, rádio, internet, jornais, enfim é incontável. O fato que hoje em dia, nenhum ser humano do planeta terra precisa pensar, isto não é vital para a sobrevivência de alguém. Não precisamos nem mesmo saber o que é leste e oeste. Pontos cardeais e uma série de conhecimentos como plantar um tomate, um feijão, como conservar carnes e outros tipos de alimento, que hoje se tornou inútil para qualquer tipo de sobrevivência humana. Nem mesmo precisamos saber como é a reprodução humana.


O fato, outrora ter uma opinião própria o tornava uma pessoa suicida. E hoje? Hoje ter opinião própria se tornou sinônimo de Nelson. Nelson é original em tudo. Não conseguimos dizer de onde ele veio, quem ele copiava. Alias, Nelson não copiava ninguém, nem mesmo D. Helder. Nelson teve uma vida trágica, mas soube melhor do que ninguém transformar toda tragédia em literatura.


Alias toda tragédia presenciada pelo Nelson virou literatura, suas frases imortais, como “Toda mulher gosta de apanhar”. Descobri que está surgiu após Nelson ver um vizinho seu, considerado pela vizinhança como um banana. Surrar a esposa em plena via pública com cinto na mão. As mulheres pediam para o marido bater mais, após a surra, a mulher beijou os pés do marido e depois deste dia, teve orgulho do seu marido ex-banana. Nelson chegou a conclusão trágica “Toda mulher gosta de apanhar”. O fato que tudo na mão de Nelson se dramatizava.


Mas nada é mais dramático do que a própria vida de Nelson. Sua literatura densa e polemica não foi capaz de superar a própria vida do autor. O assassinato de seu irmão Roberto, testemunhado por Nelson dentro da redação do jornal Crítica cometido por Sylvia é um fato trágico que o acompanhou por toda sua vida. Como se não bastasse, perdeu o pai, Mário Rodrigues, meses depois da morte de Roberto. Este morre por puro desgosto da tragédia. Como se não bastasse toda tragédia, Nelson passa fome e ainda descobre-se tuberculoso. Anos mais tarde, após sucessos como Vestido de Noiva, Nelson vê o seu filho Nelsinho a lutar contra a ditadura, vivendo na clandestinidade. Regime o qual, Nelson apoiava ( Sim, Ele apoiava, É claro que não sou de acordo. Mas, veja Getúlio Vargas, foi um grande militar, e na minha humilde opinião um dos maiores presidentes que este país já teve, se não o maior! ), mas o seu filho não. Pra minha sorte toda está tragédia tornou-se em uma bela literatura.


Falei de polêmica, que atualmente esta falecendo, as novas gerações não querem saber de nada polêmico. Nelson foi polêmico em toda sua vida, mas não sem motivos. Hoje temos vergonha em ser polemico, melhor ser um canalha do que polemico. Até mesmo um corrupto goza de uma reputação social mais confortável. Ser obcecado é outro grave defeito, mesmo que seja pelo Nelson e sua densa literatura. No mundo de hoje, o melhor mesmo é não refletir e muito menos polemizar. Viva sua vida da mesma forma que um cão, sem maiores questionamentos e algazarras, nos dias de hoje Nelson Rodrigues não existiria, não há espaço para o drama.



domingo, 13 de maio de 2012

Buhr!


Karina Buhr


Karina Buhr (Salvador, 20 de maio de 1974) é uma cantora, compositora, percussionista e atriz brasileira. Nascida em Salvador, na Bahia, aos 8 anos se mudou para Recife. Iniciou sua carreira musical em 1994 em Recife, nos grupos de maracatu Piaba de Ouro e Estrela Brilhante. Após anos à frente do grupo Comadre Fulozinha, lançou seu primeiro trabalho solo em 2010. Integrou ainda as bandas Eddie, Bonsucesso Samba Clube e Véio Mangaba e suas Pastoras Endiabradas, além de ter trabalhado com Mundo Livre S/A, Mamelo Sound System, DJ Dolores e a cantora Iara Rennó. Fez parte da companhia Teatro Oficina, tendo participado da montagem de Os Sertões.
Origem: Wikipédia

Sim! A Boa musica popular brasileira ainda persiste entre as novas gerações. Durante o carnaval de Olinda - PE, Tive uma grande surpresa ao ver Karina em cena, a presença de palco indiscutível e o carisma  magnético, me fizeram ouvir suas letras e a pular no seu ritmo.  #FIKDIK, vale a pena conferir.



Pego tudo
O meu e o seu amor
Faço um bolo de amor
E jogo fora
Ou como e gozo
Dentro

Não Me Ame Tanto
Karina Buhr



domingo, 6 de maio de 2012

É além! além do que estamos vendo.






Sou um observador, Um dia destes resolvi fazer uma excursão antropológica, não vejo lugar mais antropológico em uma cidade grande do que um ônibus, (Agora o "metro") e caminhada. Como estou em uma cidade que não conheço NADA. minha noção de espaço e de onde chegar, como e quando, não existem mais. Agora sou uma formiga, sem qualquer senso de direção.


No entanto, apesar de perdido, tenho tempo. Artigo disponível apenas na sua infância e velhice, na juventude não há tempo. Tudo é muito rápido, depois as coisas vão perdendo a velocidade (ACREDITO!) e volta como era na infância, sem pressa, sem medir o tempo e sem desculpas esfarrapadas. Na juventude temos um ímpeto mais apurado é verdade, um sentimento de que tudo é pra já, algo mais ou menos assim: “haja duas vezes, antes de pensar”, mas não temos tempo. Algo que nos sobra na velhice e na infância. Mas voltamos a minha excursão antropológica, entro no ônibus, Logo depois que sento, duas jovens sentam no banco de trás, lembro que não eram garotas tão bonitas, apenas comuns. Mas pensei se não é bonito de ver, talvez seja bom de ouvir. 


Logo nos primeiros dois minutos, vi que minha presunção do que viria, estava completamente enganada. Pois, lembro que uma disse algo mais ou menos assim: “ O Carlos é o amor da minha vida, é o homem que eu quero ficar pra sempre”. Tal afirmação é uma grande besteira, qualquer um que tenha vivido um pouco  ou tenha certa noção do que é direita e esquerda, irá concordar comigo. Fiz uma cara de nojo ao ouvir tais palavras e mesmo assim a garota continuou: “Ele é lindo, alto, moreno claro, cabelos bem pretos e lisos, uma boca enorme, um sorriso perfeito, os dentes brancos, todos certinhos”. O papo dela me deixou irritado, pensei em abandonar imediatamente a antropologia ao ouvir tamanho disparate. Mas logo comecei a refletir sobre inocência da menina e pensei quantos são assim?, julgam a vida como se fosse simples.




A beleza da vida esta na sua complexidade, na sua infinitude de sentidos e significados. Em suas incompreensões, no sofrimento, na sua beleza. É como dizia o grande poeta, Vinicius de Moraes, uma mulher precisa ter algo além da beleza, precisa ter um pouco de tristeza, um pouco de sofrimento. Com a vida não é diferente, precisamos de alguns apuros, de momentos de indecisão, contradições, uma vida simples e sem sofrimento é sem sentindo. É como ser um objeto inanimado, com sentido lógico e sem contradições, sem erro, talvez seja isto, que os suicidas enxergam ao fazerem algo inesperado. Eles nunca voltam pra contar os reais motivos, todos nós sabemos que a carta de um suicida é a maior mentira documentada do mundo. É como dizer, te amo, mas não te quero. Eu já menti!


No caso do suicida, ele não mente por que quer, mas por que é impossível dizer a verdade. Deixo a vida, por que sou tão fundamentalista como uma pedra, seria algo mais ou menos assim, além do mais só depois de morto é que pode se dizer por que deixou a vida. Como isto não é possível, temos um documento falso, a carta de um suicida. Por isto, HOJE, respeito apenas os suicidas que não escrevem nada, não deixam qualquer palavra explicando por que fizeram isto. Nenhuma linha sequer, nada. Absolutamente nenhum rastro dos motivos, apenas se matam e pronto, tão simples quanto era suas vidas, ou tão simples como o ato. Talvez Getulio Vargas seja o único suicida do mundo, que escreveu algo que não fosse mentira, mas o seu suicídio foi um ato político e não por uma questão existencial.



 Mas aquela garota do ônibus me fez pensar nas pessoas que vivem, mas não respiram. É como ver tudo apenas da forma como elas são. O grande segredo é ver além do que estamos vendo. Uma guitarra por exemplo, é um objeto, de madeira, que pode variar o tipo, com alguns detalhes em ferro, alumínio, aço, seis cordas de aço. Olhando assim, uma guitarra não tem nada demais, mas quando tocada com a alma, é quando vemos como ela é fantástica. É algo que só nos seres humanos somos capazes de fazer, sentir as coisas além do que estamos vendo.




- Especial, Os grandes filmes da minha vida. #③ Le Comte de Monte-Cristo (O Conde de Monte Cristo)




"Como eu escapei? Com dificuldade...
Como eu preparei esse momento? Com prazer!" 



É um romance da literatura francesa escrito por Alexandre Dumas.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O Meu Desejo. 웃웃




       Sinto saudade. Tua falta grita, a sua ausência arde... 
Toda vez que sinto saudades, É mais um gosto melancólico meu sentir saudades suas, "Exageraaaaadoo, jogado aos teus pés eu sou mesmo exagerado, eu adoro um amor inventado"(Cazuza)... 
Eu abro os olhos,e é como se eu simplesmente não pudesse exagerar. 
      
       Desejo escrever-te, porém ando cego. Sabes tu que só é possível que te escrevas com o meu abraço, um carinho no teu corpo, um leve toque mais um beijo no seu rosto.  Sabes tu que não adianta esconder. Há momentos em que a verdade de um sentimeno não falha, que piegas... Muito piegas. queria falar-te, te falar o que não ousei dizer nunca, Ando cego e ando mudo, porém desejo escrever-te, como posso fazer-te entender o que não há como explicar?


     Apaixonado? sim! até que se prove o contrario...       
(Na verdade sempre estive.) porque não há nada como desmilinguir-se ao possível som que tem o eco de sua hipotética risada em minha mente, é como se eu não pudesse receber outra sensação do mundo, Somente a tua lembrança, viva e singular!


      Juro que desejo escrever-te, E ainda o farei.


De: Ig.Queiroz
Para:  Meu Bem.